Selo Sampa+Rural reconhece iniciativas de agricultura e turismo

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Sampa+Rural selecionarão projetos que contribuem para uma cidade mais rural, saudável e sustentável

A Prefeitura de São Paulo, por meio do Projeto Ligue os Pontos, vai reconhecer iniciativas de agricultura, mercados e turismo que contribuem para uma cidade mais rural, saudável e sustentável.

Selo Sampa+Rural

Sendo assim, o projeto Sampa+Rural vai disponibilizar selos que serão colocados nesses lugares. O objetivo é dar visibilidade, articulação e fortalecimento a esses atores e suas atividades.

Atualmente, já são mais de 1.400 locais elegíveis para receber os selos. Todos eles mapeados na Sampa+Rural, que é uma plataforma digital e colaborativa que conecta iniciativas relacionadas à agricultura local de sustentabilidade e às zonas rurais da cidade.

Selos fixados

Além disso, os selos serão fixados em lugar de fácil acesso aos frequentadores do espaço com QRcode. Com isso, será possível acessar o perfil correspondente na Sampa+Rural, obtendo informações como produtos e/ou serviços oferecidos, horários de atendimento, formas de contato e as conexões do estabelecimento com outras iniciativas presentes na plataforma.

Dois tipos de selos

Serão dois tipos de selos:

  • Nós Fazemos a Sampa+Rural;
  • Aqui tem Produção de Sampa.

O selo “Nós Fazemos a Sampa+Rural” é o reconhecimento de que aquela iniciativa é parte de uma rede que fortalece uma cidade mais rural, mais saudável e mais sustentável. Todos os locais presentes podem ter esse selo. São agricultoras e agricultores, hortas urbanas, mercados, pontos de ecoturismo, iniciativas da sociedade civil e políticas públicas voltadas aos temas da agricultura sustentável e da alimentação saudável. O objetivo é dar visibilidade aos paulistanos sobre essa grande rede de lugares que estão por toda a cidade. Além de facilitar a conexão entre eles, incentivando novos negócios.

Entre as produtoras rurais que vai receber o selo é Rose Duarte, que trabalha há sete anos com agricultura no distrito de Parelheiros, extremo sul da capital paulista. Além disso, ela possui certificação orgânica de produção e também é especialista no cultivo das PANCs, isto é, as Plantas Alimentícias Não Convencionais.

“Além das PANCs, como azedinha, peixinho e capuchinha, estamos nos readequando para produzir frutas, principalmente morangos, todos orgânicos. O selo é muito importante pois traz visibilidade para Parelheiros, reconhece o nosso trabalho e contribui para frear a expansão urbana sobre o território. Vai ser ótimo ter mais esse reconhecimento!”

Estabelecimentos que vendem produtos de agricultoras/es da cidade

Em relação ao selo “Aqui tem Produção de Sampa” ele visa identificar os estabelecimentos que vendem produtos de agricultoras/es da cidade, como mercados, feiras, restaurantes, cafés e empórios. Porém, o selo só será fornecido depois da confirmação do Projeto Ligue os Pontos com quem eventualmente produz para esses estabelecimentos. A ideia é valorizar os espaços que exercem um comércio justo e direto, fortalecendo a agricultura local.

É o caso da Terra Brasilis Orgânicos, empório de produtos orgânicos de Interlagos que há mais de um ano compra produtos frescos e locais de produtores rurais, entre elas, da própria Rose Duarte. Segundo Edmundo Pereira Júnior, proprietário do Terra Brasilis Orgânicos:

“O nosso propósito está baseado no seguinte tripé: saúde, sustentabilidade e acessibilidade. O objetivo é que todos os povos, de diversos tipos de renda, adquiram produtos orgânicos. A instalação do selo traz transparência e nos garante credibilidade junto aos clientes.”

Plataforma

Os interessados podem pedir os selos por meio da área de contato da plataforma Sampa+Rural. Para quem ainda não tem cadastro tem de pedir sua inclusão por meio deste link.

Objetivos

A implementação dos selos vai ao encontro dos objetivos da plataforma sustentável, que é possibilitar a produtoras e produtores rurais da cidade ter reconhecimento e acesso a novos e melhores mercados. Além de dar visibilidade para as demais iniciativas presentes nas zonas rurais, que representam 28% do território do município.

A plataforma foi lançada em setembro de 2020, reunindo informações de quem produz e de quem comercializa. Ela também traz dados sobre os pontos de ecoturismo da cidade e iniciativas da sociedade civil e políticas públicas ligadas a esses territórios e temas.

*Foto: Divulgação/Marcela de Ré/Projeto Ligue os Pontos

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