São Paulo proíbe plástico descartáveis no comércio

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Canudos de plástico já são proibidos desde o ano passado na capital paulista

Após o fim dos canudos de plásticos em pontos comerciais da cidade de São Paulo, outros itens descartáveis, também feitos com o uso do plástico, não poderão circular mais pela capital paulista. A lei foi sancionada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) na segunda-feira (13). Com isso, objetos deste material serão proibidos, entre eles: copos, pratos, talheres, e até mesmo agitadores para bebidas e varas para balões.

Plástico – como ser substituído

No lugar do plástico que são base desses utensílios, poderão ser utilizadas opções biodegradáveis, reutilizáveis ou compostáveis (por meio de composteiras).

Os estabelecimentos como bares, hotéis, padarias e restaurantes, e ainda espaços e produtoras de eventos culturais e esportivos, terão o prazo de um ano para se adequarem à nova realidade. A lei passará a valer no dia 1º de janeiro de 2021. Em contrapartida, a venda de utensílios à base de plástico continuará liberada.

O projeto de lei PE de autoria do vereador Xexéu Tripoli (PV) e foi aprovado em novembro de 2019, na Câmara de Vereadores. O texto determina multa de R$ 1 mil a partir da segunda autuação, com o valor dobrando para R$ 2 mil na terceira, R$ 4 mil na quarta e quinta e R$ 8 mil na sexta, acompanhada de fechamento administrativo.

Estudo da prefeitura

A prefeitura de São Paulo realizou um estudo em que foi constatado que 16% de todo o lixo que vai para aterros sanitários é composto por plástico. E em quase todo ele é de uso descartável. Em junho do ano passado, o prefeito Bruno Covas sancionou a lei que impede fornecer canudos de plástico na capital paulista.

Porém, a punição é a menor que a dos outros itens: de R$ 500 a R$ 5 mil. Ainda na segunda-feira (13), Covas fez um balanço e afirmou que a própria população da cidade aboliu os canudos de plástico e fará o mesmo com copos, pratos, talhares e outros utensílios.

Fonte: Jornal O Metro

*Foto: Divulgação

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