Foi aprovado na última quinta-feira (14), um aumento de capital social de R$ 9,99 bilhões pelos acionistas da Eletrobras. O valor obteve aval após uma assembleia geral extraordinária por subscrição privada, conforme divulgação da própria empresa ao mercado.
Eletrobras – como será a operação
A operação para elevar o capital social da Eletrobras acontecerá por meio de emissão de novas ações ordinárias, sob preço unitário de R$ 35,72, e de novas ações preferenciais classe “B”, pelo preço unitário de R$ 37,50, que são todas novas ações escriturais e sem valor nominal.
A quantia mínima de R$ 4,05 bilhões será subscrito e inserido pelo controlador, que é a União Federal, mediante capitalização de créditos detidos contra a Companhia decorrentes de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFACs).
No entanto, se o valor máximo for subscrito integralmente, o capital social da Eletrobras passará a ser dos atuais R$ 31,1 bilhões, para R$ 41,3 bilhões, sendo emitidas 222.543.328 novas ações ordinárias e 54.370.900 novas ações preferenciais classe B, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.
Valor subscrito
Já em relação ao montante mínimo ser subscrito, o capital social da empresa passa a ser de R$ 35,4 bilhões, sendo emitidas 113.497.097 novas ações ordinárias e 183 novas ações preferenciais classe B.
O presidente Jair Bolsonaro havia assinado no começo deste mês o decreto que dava aval ao acréscimo de capital, que significa uma tomada de decisão importante rumo à realização da operação.
A Eletrobras divulgou um comunicado na mídia em que reiterava que o avanço de capital tem por objetivo reforçar o caixa, para poder realizar frente a ações ligadas ao plano de negócios 2019-2023, entre os quais: programas de desligamentos de funcionários e de mão de obra terceirizada, reperfilamento de passivos financeiros e desalavancagem da companhia.
Fonte: revista EXAME
*Foto: Divulgação