Mapa de Empreendedorismo Sustentável visa alavancar negócios que beneficiem a biodiversidade; os interessados podem se inscrever até o dia 24 de julho
A área de sustentabilidade promove negócios que geram impacto positivo à conservação da natureza e ao desenvolvimento nos litorais sul de São Paulo, do Paraná e norte de Santa Catarina, que têm a oportunidade de ganhar visibilidade e passar por mentoria para aprimorar processos e alavancar resultados. Os interessados em participar do 1º Mapa de Empreendedorismo Sustentável, na Grande Reserva Mata Atlântica podem se inscrever até o dia 24 de julho.
A iniciativa da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, com apoio da plataforma Pipe.Social, tem o objetivo de mapear e dar visibilidade a negócios que trazem impacto ambiental positivo para a região.
Em dezembro de 2019, a Fundação do grupo de cosméticos, possibilitou outra iniciativa, que incluía a Baía de Guanabara, em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).
De acordo com o coordenador de Negócios e Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário, Guilherme Karam:
“A partir desta chamada, queremos ter um retrato dos negócios de impacto positivo para a natureza nos 46 municípios que fazem parte da Grande Reserva, o maior remanescente de Mata Atlântica do Brasil. Uma região com imenso potencial e rica diversidade histórica, cultural, gastronômica e de atrativos naturais.”
Mapa de Empreendedorismo Sustentável
A chamada para o 1º Mapa de Empreendedorismo Sustentável, além de receber inscrições de startups, empreendimentos e organizações da sociedade civil, ela também convoca protótipos que tenham modelos de negócio sustentáveis com a intenção de beneficiar o meio ambiente, reforça Karam:
“Estas informações nos ajudarão a traçar ações para região nos próximos cinco anos e a conectar diferentes atores com o intuito de fortalecer os negócios, contribuindo inclusive com a retomada econômica para a região após o fim da pandemia.”
Mundo pós-Covid
Além disso, o crescimento do turismo em zonas naturais e o desenvolvimento de negócios que priorizam menor impacto ambiental são tendências indicadas para o mundo pós-Covid.
Em setembro, será conhecido o resultado do mapeamento, que é direcionado a negócios com cadeias de valor nas seguintes áreas: turismo sustentável; cadeias produtivas da biodiversidade; fortalecimento de áreas protegidas; conservação de ecossistemas e da biodiversidade; sustentabilidade marinha; agropecuária sustentável; produtos e serviços sustentáveis; tecnologias para a conservação da natureza; e educação/comunicação para a conservação.
Sobre isso, a CEO e cofundadora da Pipe.Social, Mariana Fonseca, revela:
“A Pipe realiza o mapeamento de soluções com impacto socioambiental positivo pelo Brasil todo. Já fizemos mapas de clima, da Amazônia, de soluções para Educação etc., mas a Mata Atlântica ainda não esteve nesse holofote. Estamos muito focados em descobrir inovações e soluções que possam receber apoio e crescer!.”
Ainda neste ano, 10 negócios serão selecionados para uma entrevista em profundidade. Em seguida, ao menos três iniciativas serão selecionadas para participar de um programa personalizado de mentoria a fim de aprimorar e fortalecer os negócios.
Informações sobre elegibilidade, critérios de avaliação e cronograma podem ser acessadas no regulamento completo, que está disponível no site Pipe.Social.
Fonte: Ciclo Vivo
*Foto: Divulgação