Banco do Brasil segue otimista com ações após 2T23 e reforça que estão “baratas”

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Banco do Brasil teve suas perspectivas positivas em relação às suas ações após a companhia divulgar seus resultados trimestrais na véspera, reforçam analistas de mercado

O Banco do Brasil reportou um lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões no 2T23. Com isso, a instituição mostrou um crescimento de 11,7% na base anual.

Por sua vez, o Itaú BBA destacou que os números do BB ficaram levemente acima das expectativas, elevando os negócios do setor. A recomendação de compra foi mantida para BBAS3, com preço-alvo de R$ 56. Segundo o Itaú:

“Vemos um crescimento de 6% na receita no 2T23, sendo a maior dentre os grandes bancos nesta temporada, com NII subindo 8% no trimestre em melhores volumes e spreads e serviços crescendo 2% no comparativo trimestral.”

E que complementou que a “formação de NPL no varejo caiu, incluindo melhor métricas em cartões de crédito. A eficiência de custo melhorou sequencialmente, enquanto uma linha de risco legal menor também ajudou. Despesas de provisões acima do esperado em casos societários específicos foram os principais luz baixa”.

Banco do Brasil na visão do BTG

Do mesmo modo, os analistas do BTG Pactual reiteraram recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 61.

“O lucro ficou acima do que nós e o consenso esperávamos, superando o que indicavam os dados do Banco Central de abril e maio, o que pode trazer algum alívio para as ações, que estão sob pressão recentemente”, observam os especialistas.

E ainda completaram dizendo o seguinte:

“Enquanto sentimos que estamos chegando perto do pico de ganhos, é difícil para nós sermos “críticos” sobre um banco que oferece ROE acima de 20% e ainda negocia a um book value muito pouco exigente de 3,8x P/L [preço sobre lucro] projetado para 2023 e um rendimento de dividendos de cerca de 11% (tudo isso após aproximadamente 40% de rali acumulado no ano).”

Guidance

Segundo a casa, apesar das mudanças no guidance de 2023, o guidance do lucro líquido foi mantido em R$ 33-37 bilhões (vs. R$ 17 bilhões no 1S23), e enquanto havia “coisas para gostar e não gostar nos números deste trimestre” a preferência é por relembrar o quão barata ação é.

Por sua vez, o BTG também observa que “somos naturalmente mais ‘críticos’ sobre o NU e seus resultados do que o BB, por exemplo. Nossa sensação era de que os investidores também estavam um pouco mais preocupados com isso neste trimestre, considerando os dados do BC e maiores provisões para créditos de liquidação duvidosa”.

Por fim, o BTG disse que tem sido um pouco menos otimista nos últimos meses depois do grande rali. A instituição deve acreditar também que a ação reagirá positivamente aos números do segundo trimestre. “Também sinalizamos nossa recente reunião com o CFO, onde ele falou sobre a força do Agro e sobre o fato de a empresa estar ligada ao governo”, completa.

*Foto: Reprodução/Google Maps

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