Setor de celulose terá investimento de R$ 2,75 bilhões para projeto do CMPC, que modernizará unidade de Guaíba, reduzindo resíduos e melhorando a produtividade em 18%
A indústria da celulose vem recebendo projeto que aproximam suas práticas de sustentabilidade e à bioeconomia. Trata-se do projeto BioCMPC, um conjunto de ações ligadas à sustentabilidade, que contará com a modernização da Unidade Industrial em Guaíba, transformando-a em uma das mais sustentáveis do Brasil no setor de celulose e papel.
Setor de celulose e papel
Além disso, o projeto foi elaborado com o objetivo dos 3 Cs da empresa:
- criar soluções inovadoras a partir da celulose;
- conviver com as comunidades vizinhas promovendo iniciativas sociais voltadas para educação, geração de renda e qualidade de vida;
- e conservar os recursos naturais, praticando a gestão ambiental adequada em todos os processos produtivos.
Segundo Mauricio Harger, diretor-geral da CMPC no Brasil:
“Queremos influenciar positivamente toda a sociedade e mostrar que é possível investir em competitividade nos negócios, ao mesmo tempo que se promove desenvolvimento social e ações de ESG.”
Benefícios para o setor de celulose
Contudo, o projeto que foi iniciado em setembro de 2021, conta com o investimento de R$ 2,75 bilhões. Sendo assim, ele trará contribuições em produtividade e sustentabilidade para a unidade de Guaíba, gerando um ganho de 18% na performance industrial.
Resultado
O resultado promete melhores índices ambientais em pelo menos cinco quesitos: gestão de resíduos, tratamento de efluentes, emissões atmosféricas, sistemas de tratamento de gases e gestão ambiental.
Assim como também trazer benefícios ao meio ambiente e, consequentemente, a iniciativa aquecerá a economia. Isso porque ela deve criar 7.500 novos postos de trabalho durante a obra. A empresa ainda vai impulsionar um programa de educação ambiental que será compartilhado com a rede pública de ensino.
Redução dos gases de efeito estufa
A planta de Guaíba, que já é referência mundial em economia circular, reciclando 100% dos resíduos sólidos oriundos do processo industrial, prevê agora, com as novas medidas do BioCMPC, reduzir consideravelmente o volume de material gerado, além de eliminar 100% os resíduos de cinzas.
Todavia, a empresa espera ainda que, com a revisão do sistema de coleta de gases, a CMPC no Brasil tenha o melhor sistema de tratamento de gases do setor no país – e um dos melhores do mundo, afirma Harger.
“Além das nossas florestas que já sequestram milhares de toneladas de carbono, eliminaremos uma fonte de energia não renovável e vamos instalar uma nova caldeira de recuperação para produção de energia 100% limpa.”
Ele ainda concluiu:
“No século 21 a sociedade espera que as empresas não gerem problemas e ainda ajudem a sociedade a superar seus próprios desafios. E é isso que estamos fazendo.”
*Foto: Reprodução