A arrecadação federal em agosto foi de R$ 146,463 bilhões. Segundo dados da Receita Federal, divulgados na última quinta-feira (23), o montante da arrecadação de impostos e contribuições federais no mês representa um avanço de 7,25 % na economia, em relação ao mesmo mês de 2020, já descontada a inflação.
Arrecadação federal em agosto
Entre janeiro e agosto deste ano, o total de impostos e contribuições recolhidos ao Fisco foi de R$ 1,199 trilhão. Tal montante está 23,53% acima do registrado no mesmo período do ano passado. Conforme afirmação do Fisco, esta é a maior arrecadação para o mês e período na série histórica desde 2000.
Vale ressaltar que apenas o mês de janeiro registrou decréscimo na comparação com 2020. Já nos demais meses, o Fisco registrou avanços e a arrecadação foi recorde para o mês em fevereiro, março, abril e maio.
Reforma tributária
Por outro lado, o governo utiliza esses sucessivos aumentos do nível de arrecadação como argumento para promover a reforma tributária. Sendo assim, a lógica é que os aumentos de arrecadação se transformem em redução de impostos. E que este patamar já alcançado não irá recuar mais.
Já a proposta de mudança das regras do Imposto de Renda (IR), essencial para bancar o Auxílio Brasil em 2022, foi realizada partindo dessa premissa.
Segundo a Receita, mais uma vez a explicação para o resultado positivo passa pelos fatores não recorrentes. Os recolhimentos extraordinários do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) somaram R$ 29 bilhões entre janeiro e agosto deste ano, contra R$ 2,8 bilhões no mesmo período do ano anterior.
Por fim, o Fisco também destaca o crescimento das compensações, que cresceram 30% no período.
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