Fast fashion francesa, Kiabi, encerrará suas operações no Brasil ainda neste mês e, com isso, liquidará seus estoques
A marca francesa de fast fashion, Kiabi, deixará de comercializar seus produtos no Brasil em breve. Ainda neste mês, a empresa encerrará suas operações na cidade de São Paulo, onde possui lojas nos shoppings Ibirapuera e West Plaza.
Em seu site, lançado em julho do ano passado, já não é mais possível fazer compras.
História da Kiabi no país
A empresa fashion Kiabi chegou ao Brasil em julho de 2018. Na ocasião, ela possuía um planejamento ambicioso de chegar a expandir seus negócios por aqui para atingir ao menos 40 lojas no país em cinco anos. A ideia era bater de frente com sua rival espanhola, a Zara, além da holandesa C&A, e as brasileiras Renner e Riachuelo.
Liquidação
A liquidação de roupas dos estoques foi iniciada no dia 2 de janeiro. Nas lojas físicas, os itens estão com 50% nas compras a partir de duas peças. Além disso, pode ser que o valor de desconto aumente a partir da segunda quinzena deste mês, conforme a necessidade da Kiabi em encerrar seus estoques, até que os espaços físicos fechem de vez.
Em notam a fast fashion francesa explicou:
“Em um contexto internacional difícil, em que o mercado de moda tem sido impactado fortemente por crises sociais, econômicas e ambientais, a liderança da marca na França optou por consolidar suas posições de mercado e seus investimentos nos países em que está presente há mais tempo e alavancar seu crescimento nesses locais.”
Aposta que não deu certo
Presente mais 15 países, somando mais de 500 lojas físicas, a Kiabi dava como certa seu processo de ampliação dos negócios na América Latina, a começar pelo Brasil. A rede fashion pertence ao bilionário grupo familiar Mulliez, detentora das marcas Leroy Merlin (material de construção) e Decathlon (artigos esportivos), que são empresas que estão no país há um tempo considerável.
Outra marca da família bilionária aportou em solo brasileiro em 2017, trata-se da Zôdio, também de artigos para a casa, com um grande espaço físico na cidade de São Paulo. No entanto, assim como a Kiabi, a empresa optou por encerrar suas operações no país, em novembro de 2019.
Fonte: revista Exame
*Foto: Divulgação