Outros 444 funcionários devem ser desligados da estatal até maio de 2020, seguindo o plano de demissão
Divulgada na noite de ontem (4), a Eletrobras falou sobre seu plano de demissão consensual (PDC) de 2019, lançado em outubro. A iniciativa foi aderida por 1.300 funcionários da estatal. Estes deverão encerrar suas atividades na empresa até dia 31 de dezembro deste ano.
Plano de demissão consensual 2019
Com estes funcionários que aceitaram participar do desligamento voluntário, haverá uma economia na Eletrobras prevista em R$ 490 milhões por ano, com ‘payback’ (retorno do gasto) em 18 meses, de acordo com comunicado anunciado ao mercado.
Além disso, com este índice de plano de demissão, a estatal alcançará 97,6% da meta estipulada no dissídio do Acordo Coletivo de Trabalho 2019/2020, que foi homologada pelo TST (Tribunal Superior do Trabalho), para que a empresa cumpra o objetivo de possui 12.500 trabalhadores em seu quadro efetivo, já em 1º de janeiro de 2020.
No entanto, para bater a meta final do quadro de referência, que diz respeito a 12.088 funcionários, de acordo com os termos homologados pelo TST, ainda serão demitidos pela Eletrobras até o dia 1º de maio do ano que vem mais 444 colaboradores.
Privatização da estatal
A companhia afirma que os planos de demissão foram lançados em um momento em que a estatal se planeja para uma anunciada desestatização, que deverá acontecer ainda no ano que vem, conforme os planos do governo federal.
A companhia integra a lista de estatais que o governo já havia anunciado que pretende privatizar, por meio de elevação de capital e venda do controle acionário. Vale lembrar que no dia 14 de novembro foi aprovado um aumento de capital social R$ 9,99 bilhões pelos acionistas da Eletrobras, para poder realizar frente a ações ligadas ao plano de negócios 2019-2023, entre eles: os programas de desligamentos de funcionários.
O projeto de lei para a privatização da Eletrobras foi encaminhado pelo governo ao Congresso no dia 5 de novembro e agora espera aprovação por maioria simples nas duas casas legislativas.
Fontes: Revista EXAME e G1
*Foto: Divulgação